Vou rir de todo o mundo
quando descobrirem
que o maior louco,
é no fundo,
o poeta rouco
que profana palavras
incendeia mistérios
alimenta-se do fogo etéreo
sai do sério.
O poeta Louco
doente e ainda rouco
declama sonhos
desperta a sandice, a crendice
de torres e igrejas.
O poeta rouco,
alucinado e,
por muito pouco
ainda não se diz louco.
para Paulo Augusto (Poeta de Ouro Preto, MG)
"...eu juro que é melhor não ser um normal..."
ResponderExcluir:-))